A alimentação foi o principal fator de pressão, com alta de 1,19% e contribuiu com 0,33 ponto percentual, ou mais da metade do índice total, para a inflação do mês. Além dos alimentos, os preços de habitação (alta de 0,87%) e transporte (+0,41%) também tiveram aceleração no mês passado. A maior queda foi registrada em vestuário (-0,79%).
Conforme as diferentes faixas de renda, as famílias mais pobres (renda média de R$ 377,49) tiveram inflação de 0,61% pelo ICV em fevereiro; na faixa intermediária (R$ 934,17, em média), o índice foi de 0,63%; já as famílias de renda mais alta (média de R$ 2.792,90), o impacto nos preços foi de 0,58%.
Alimentos em alta
Entre os alimentos, a alta foi generalizada nas hortaliças (13,96%) e também nos legumes (8,25%), com destaque para o chuchu (+32,15%). Os preços das frutas subiram 6,19% em fevereiro, puxados pela laranja (10,12%).
Houve alta também nos grãos (2,68%), enquanto os preços de raízes e tubérculos tiveram deflação, com destaque para retração da cebola (-5,37%) e da mandioca (-4,23%).